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Inspeção em frigoríficos apresentam situação atual

Desde o dia 20 de março deste ano, a atividade de inspecionar produtos de origem animal e certificação sanitária foi declarada como essencial pelo Decreto 10.282. Essa medida se deu devido à pandemia da Covid-19. O Serviço de Inspeção Federal (SIF) divulgou no último dia 16, o terceiro relatório de atividades referentes à produção de produtos de origem animal. A inspeção em frigoríficos é um dos critérios para que eles estejam em funcionamento.

Estão registrados no SIF 3.303 estabelecimentos que foram a base do relatório. O número de aves abatidas no mês de abril aumentou cerca de 1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Já os frigoríficos de suínos registraram praticamente o mesmo número de suínos abatidos em abril de 2019, com uma leve redução, inferior a 1%. O mesmo não ocorreu em relação aos bovinos. Abril registrou uma redução de 20%, o que representa aproximadamente 388 mil bovinos que deixaram de ser abatidos comparado a abril passado.

Confira no infográfico abaixo:

Normas levadas em conta na inspeção em frigoríficos

Entre as normas sanitárias que as inspeções em frigoríficos levam em conta para liberação da planta estão:

  • – Criar e divulgar protocolos para identificação e afastamento de trabalhadores com suspeita de contaminação pelo novo coronavírus antes de ingressar no ambiente de trabalho e criar plano de contingência identificando ponto focal ou equipe responsável. O protocolo deve incluir o acompanhamento da sintomatologia dos trabalhadores no acesso e durante as atividades nas dependências das empresas;
  • – Orientar todos trabalhadores sobre a COVID-19, especialmente sobre: sintomas, formas de contágio, correta higienização das mãos, regras de etiqueta respiratória, as medidas de prevenção e controle adotadas pela empresa, práticas de boa conduta a serem desenvolvidas no ambiente laboral e fora dele;
  • – Adotar medidas para diminuir a intensidade e a duração do contato pessoal entre trabalhadores e entre esses e o público externo;
  • – Organizar os postos de trabalho de forma que haja um espaçamento de 2 metros entre os trabalhadores;
  • – Evitar trabalho em linhas de produção em que o mesmo ocorra dos dois lados da linha de processamento;
  • – Evitar a aglomeração de trabalhadores na entrada e saída do estabelecimento;
  • – Entre outras.

Fontes: Relatório de atividades do serviço de inspeção federal e Ministério da Agricultura.