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Coronavírus e o impacto econômico

Foi detectado o primeiro caso comprovado do Coronavírus (COVID-19) no Brasil, na cidade de São Paulo. Mas, além da questão de saúde púbica, o que esse fato interfere para o brasileiro? De que forma o sistema financeiro e, sobretudo, de exportações e importações será atingido?

O novo agente do coronavírus foi descoberto no final de 2019, com seus primeiros casos sendo registrados na China, mais precisamente na região de Wuhan. Desde então, a doença se alastrou para o restante do país e do mundo, resultando em inúmeras pessoas infectadas e centenas de morte. Devido a isso, o temor e o pânico se instauraram de forma global, causando isolamento para o país. Entretanto, a China é um dos maiores exportadores mundiais de produtos, inclusive, o Brasil tem o país como maior parceiro comercial.

Em meio à epidemia, a Bolsa de Valores de Xangai obteve seu patamar mais baixo em quatro anos. No início de fevereiro (2020) ela reabriu com queda de 7%. Foram atingidos principalmente os papéis de empresas dos setores de manufatura e bens de consumo. Dessa maneira, a importação de produtos fabricados na China teve queda superior a 12% em janeiro deste ano na RMC.

Medidas de segurança contra o coronavírus

E por que isso aconteceu? A principal resposta se refere ao medo de adquirir o vírus por meio dos produtos exportados do país. Entretanto é necessário entender que esse risco é quase nulo, pois o vírus costuma durar em torno de 24 horas quando está fora de um corpo. Além disso, o governo brasileiro adotou medidas para casos suspeitos em veículos de importação a fim de diminuir riscos, tanto para navios quanto para aeronaves. São elas:

  • o navio não recebe autorização para operar e ninguém pode desembarcar;
  • a Anvisa e a vigilância epidemiológica sobem a bordo para inspecionar a embarcação e avaliar o paciente;
  • caso a suspeita seja mantida, o passageiro ou tripulante é removido para um hospital de referência;
  • o navio não recebe a Livre Prática (autorização para operar) e a tripulação e os passageiros ficam impedidos de desembarcar;
  • se o caso for confirmado, a Anvisa e a vigilância epidemiológica fazem uma avaliação sobre o procedimento com a tripulação e os passageiros que ficaram a bordo.

Mesmo com os cuidados adotados pelo governo, é importante que o cidadão também se proteja. Por isso, é essencial alguns cuidados:

  • cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar e utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal;
  • limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;
  • lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool.

E caso você apresente algum sintoma após viagens ao exterior ou contato com algum infectado, procure ajude médica imediatamente.

Fonte: Fazcomex.